domingo, 26 de outubro de 2014

Emissor da Fóia: Um imperativo para o Baixo Alentejo e Algarve

Centro Emissor da Fóia: Monchique
 
 
A entrada em funcionamento do centro emissor do Mendro, Vidigueira, por si só não veio resolver a problemática grave da falta de sinal da TDT na região do Alentejo.
O TDT no Alentejo alerta para a necessidade imperativa da entrada imediata em funcionamento da emissão da Televisão Digital Terrestre, em MFN no canal 43 do Centro Emissor da Fóia, conforme está previsto nas novas áreas de adjudicação.
 
Existem vários concelhos do Baixo Alentejo (zona sul do distrito de Beja) e também do Algarve com cobertura terrestre inexistente e/ou ineficaz por parte dos emissores SFN do Canal 56.
É urgente que os concelhos de Castro Verde, Ourique, Almodôvar, Aljustrel, Santiago do Cacém, Odemira, bem como os concelhos do Barlavento algarvio e zonas interiores fronteiriças possam ter acesso nas mesmas condições dos demais cidadãos portugueses à televisão que é sua por direito!
O TDT no Alentejo considera INACEITÁVEL que a ANACOM e a gestora da rede TDT, PT Comunicações, ainda não tenham feito entrar no ar este importante emissor do Sul do país!
 
Estamos atentos, em defesa de uma TDT TERRESTRE para todos e de livre acesso!
 
Inadmissível que zonas desfavorecidas, pobres, com população envelhecida, cujo única companhia é ou era a televisão, continuem às escuras!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

TDT: Anacom admite penalizar PT por falha nas emissões

A Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) confirmou que está analisar a aplicação de penalizações à PT, na sequência de falhas nas emissões de TDT. A PT solicitou a licença para quatro novas frequências.

 
Centro Emissor do MENDRO - Foto: José Moreira
 
 
Entre 14 e 20 de julho, 46 sondas da Anacom deteteram «numerosas e prolongadas interrupções» nas emissões de TV Digital Terrestre (TDT) nos distritos de Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Faro e Setúbal, Aveiro, Leiria e Porto. Na sequência das falhas detetadas, a Anacom confirmou que poderá punir a PT Comunicações (PTC), que hoje é responsável pela rede transmissores TDT. A tomada de medidas ainda não foi decidida, mas está sobre a mesa: «É uma questão que está a ser analisada», confirma a Anacom quando questionada pela Exame Informática.
No final de 2013, a Anacom começou a instalar em todo o território nacional uma rede de cerca de 400 sondas de medição do sinal de TDT. Os dados recolhidos pela rede de sondas, cuja instalação está em vias de conclusão, terão sido determinantes para a deteção das falhas nas emissões de TDT e para o envio de uma notificação para a PTC. Em meados de setembro, a entidade que regula as telecomunicações publicou uma deliberação que considera a instabilidade verificada em julho como «grave e inaceitável, uma vez que põe em causa o direito dos cidadãos de acesso livre ao serviço, bem como incompreensível face ao que a PTC tem continuamente afirmado no sentido de que a solução técnica adotada e atualmente existente permite dar cumprimento às obrigações do DUF (Direito de Uso de Frequências)» que tinha sido definido em 2008.
Nessa deliberação, a Anacom dá ainda conta de que a PTC duvida da validade dos dados registados pelas 46 recém-instaladas sondas de medição e confrontou a entidade reguladora com dados captados por quatro sondas, que pertencem à própria PTC. Segundo a PTC, os dados captados por essas quatro sondas apontavam para uma emissão quase dentro da normalidade.
Apesar de não aceitar as medições efetuadas pela Anacom, a PTC solicitou uma licença temporária para quatro emissores (Marofa, Mendro, Palmela, e São Mamede) em frequências alternativas àquelas em que opera a TDT no território Continetal. A Anacom aprovou o pedido, mas impôs a condição de que a PTC apresente até ao final de outubro um requerimento de licença para uso definitivo e integração no já referido DUF.
Com a aprovação do pedido de licenciamento dos quatro novos emissores e respetivas frequências, começa a ganhar forma uma nova configuração de rede de TDT em Portugal Continental. Até à data, a TDT tem sido transmitida num único canal (canal 56, entre os 750 MHz e os 758 MHz) e por isso é conhecida como uma Single Frequency Network (SFN).
São vários os especialistas que garantem que é devido ao uso de uma única faixa de frequências para todo o território que a emissões registam falhas consecutivas. A Anacom já confirmou que a solução pode estar a caminho com uma nova configuração de rede que divide o território continental em doze regiões que acedem às emissões em frequências diferentes. Esta configuração, que é conhecida como Multiple Frequency Network (MFN) por usar várias faixas de frequências em vez de uma única, já está implementada em parte: atualmente a PTC tem sete emissores a operar em MFN (antes dos quatro solicitados neste verão, já havia outros três em funcionamento).
«Segundo as nossas estimativas, cerca de 60% da população do território continental é coberta pelos 7 emissores da rede MFN já em funcionamento», refere a Anacom, num e-mail enviado para a Exame Informática.
Esta estimativa da Anacom permite duas deduções: 1) a migração de SFN para MFN já está em curso, apesar de, oficialmente, a Anacom apontar para que só se efetue depois de 2016; 2) mais de 900 mil lares portugueses vão ter de reconfigurar boxes e reorientar antenas para poder captar a TDT depois da migração de SFN para MFN.
Na deliberação de setembro, a Anacom determina que deverá ser a PTC a suportar os «custos adicionais de adaptação» que decorrem da «ressintonização dos equipamentos recetores ou de re-orientação de antenas de receção». «Neste contexto, deve a empresa implementar um procedimento de reembolso dos custos incorridos pelos utilizadores», acrescenta a Anacom.
A entidade reguladora exige à PTC um plano de comunicação junto das populações afetadas a fim de alertar para a eventual necessidade de reorientar antenas e reconfigurar boxes.
Além dos custos relacionados com reorientação de antenas e boxes, as emissões em MFN pressupõem uma renovação ou, pelo menos, uma reconfiguração dos retransmissores dispersos pelo País. Recentemente, a Anacom reiterou que os custos de migração de uma rede SFN para uma rede MFN só serão suportados pela PT quando se confirmar que a rede que a qualidade das emissões é insuficiente ou se se decidir antecipar essa migração.
A Anacom admite que a passagem de SFN para MFN só ocorra entre 2016 e 2017, apesar de já ter dado como «provável»  essa migração em alguns documentos públicos. Além das falhas técnicas, há outro fator contribui de sobremaneira para que essa migração seja efetuada: em 2012, a Conferência Mundial da Rádio, organizada pela Organização Internacional das Telecomunicações (ITU) determinou que a faixa de frequências em que o atual sinal da TDT portuguesa se encontra seja libertada, a fim de ser atribuída às futuras gerações de rede móveis. Os especialistas classificam como uma inevitabilidade a ratificação dessa decisão na Conferência Mundial da Rádio de 2015 e a consequente adoção da norma na UE. 
 
IN: Exame Informática

domingo, 19 de outubro de 2014

TDT: Portugueses terão que reorientar novamente as antenas

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As transmissões da Televisão Digital Terrestre (TDT) vão mudar de frequências. Esta alteração poderá implicar a reorientação das antenas e reprogramação dos receptores (boxes ou televisões) usados para descodificar o sinal dos canais.
Esta mudança só irá ocorrer em território continental, onde estima-se que cerca de 900 mil lares serão abrangidos por esta mudança, que deverá acontecer depois de 2016. Segundo a ANACOM não será necessário a substituição das antenas, mas o regulador avisa que «é provável que as antenas tenham de ser reorientadas». «Contudo tal dependerá de cada situação concreta e do planeamento e da implementação da rede. Nas regiões autónomas tal não será necessário.


Esta alteração de frequências será motivada pelas sucessivas queixas da população em relação à qualidade do sinal TDT em território continental. Para a correcção desse problema a ANACOM e a PT estão a trabalhar na alteração do método de transmissão de sinal.

Actualmente, o sinal da TDT é transmitido através de um único canal (canal 56, que ocupa as frequências dos 750 MHz aos 758 MHz). Este método de transmissão é conhecido por Single Frequency Network (SFN). Para a correcção dos problemas de sinal, o método de transmissão terá que ser alterado para Multiple Frequency Network (MFN). Algumas zonas do país já têm desde 2012 disponível alguns canais de frequência alternativos. (ver mapa que se segue).


A ANACOM deu recentemente a conhecer um novo mapa de cobertura de TDT, que divide o país em 12 regiões, atribuindo a cada uma destas regiões um canal de transmissão específico. Os canais da “nova” rede da TDT têm em comum o facto de usarem frequências “abaixo” da faixa dos 694 MHz aos 790 MHz, frequências que serão usadas futuramente nas redes móveis.

A migração da rede SFN para MFN pressupõe a substituição de emissões que antes eram emitidas no canal 56 por emissões nos canais 33, 34, 40, 42, 43, 45, 46, 47, 48 e 49. Algumas das regiões irão usar o mesmo canal, mas nenhuma dessas regiões são confinantes, evitando assim as interferências registadas na actual configuração da rede TDT (SFN).
 
Fonte: NovidadesTV.com / Exame Informática / ANACOM

sábado, 18 de outubro de 2014

RTP "arrasa" panorama nacional da receção da TDT

O programa "Sexta às 9" da RTP1, emitido na sexta-feira, 17 de Outubro, percorreu o país de norte a sul, com incidência para as regiões do interior do país. A realidade que a RTP constatou é aquela que todos nós já sabemos há muito tempo. Sinal instável na maioria das regiões do interior e em muitas zonas, o sinal é simplesmente inexistente via terrestre. A ANACOM deu as desculpas do costume, sendo visível até o nervosismo do representante deste organismo quando confrontado com perguntas polémicas. A PT, essa, nem sequer aceitou dar entrevistas gravadas.
Veja o programa aqui:


https://www.youtube.com/watch?v=BntwFMzOZOs

 
 
 


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Inquérito: Recebe o sinal do emissor do Mendro?

Após o emissor do Mendro ter entrado em funcionamento, bem como o emissor de São Mamede (Portalegre) terem entrado em funcionamento, o TDT no Alentejo gostaria de ter o vosso feedback acerca da receção dos respectivos emissores. Assim, solicitamos que nos comentários nos digam se recebem o emissor do Mendro e em que zona, bem como se recebem o emissor de São Mamede e em que zonas. O vosso contributo é muito importante. Obrigado pela colaboração.

Emissor do Mendro já entrou em funcionamento no canal 40 UHF

Emissor do Mendro - Alentejo

O Centro Emissor do Mendro, no Alentejo, e que deverá cobrir os distritos de Beja, Évora e parte de Setúbal entrou finalmente em funcionamento no dia 16 de Setembro.

Fica a deliberação da ANACOM


A ANACOM aprovou, por deliberação de 11 de setembro de 2014, a atribuição à PT Comunicações (PTC) de uma licença temporária de rede, por 180 dias, a qual deve estar implementada no prazo máximo de 5 dias úteis. Esta rede é constituída por quatro estações, nos seguintes termos:
  • emissor do Mendro: canal 40 (622-630 MHz);
  • emissor de Palmela: canal 45 (662-670 MHz);
  • emissor de São Mamede: canal 47 (678-686 MHz);
  • emissor da Marofa: canal 48 (686-694 MHz).
A potência aparente radiada (PAR) máxima definida para cada uma das estações acima referidas é de 10 kW, à exceção do emissor de São Mamede, no sector 20o - 110o, cuja PAR máxima é de 100 W.
Esta Autoridade determinou ainda à PTC:
  • A apresentação, no prazo de 10 dias úteis, de um conjunto de elementos relativos a cada estação (altura da antena, diagrama de radiação da antena e indicação da PAR a utilizar).
     
  • A concretização, o mais tardar até à data da efetiva implementação da referida rede, dos procedimentos adequados ao reembolso dos custos incorridos pelos utilizadores para adaptação à mesma.
     
  • A concretização, o mais tardar até à data da efetiva implementação da referida rede, do plano de comunicação adequado a divulgar a informação tornada necessária pela sua entrada em funcionamento dirigido aos utilizadores de televisão digital terrestre (TDT) abrangidos pelos novos emissores, informando-os, nomeadamente, da responsabilidade pelos custos de adaptação em que possam incorrer.
Em simultâneo, a ANACOM determinou à PTC a apresentação, no prazo de 10 dias úteis, de um plano para a instalação dos emissores principais necessários para a resolução dos problemas constatados nas zonas não abrangidas quer pela atual rede multifrequências (MFN), quer pelos quatro emissores agora temporariamente licenciados. Este ponto da deliberação foi submetido a audiência prévia da PTC nos termos do Código do Procedimento Administrativo.
In Anacom



sexta-feira, 11 de julho de 2014

Obrigacoes da TDT colocadas em consulta pública

A ANACOM colocou em consulta pública o sentido de decisão para as obrigações de cobertura da Portugal Telecom (PT) na TDT.
As obrigações definidas espelham alterações na forma de recolher os indicadore para a avaliação da qualidade do serviço de televisão digital terrestre. As obrigações de cobertura a que a PT está sujeita passam a ser fixadas ao nível dos concelhos, e também foram feitas alterações nas margens de erro para efeitos estatísticos.

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A decisão colocada em consulta pública no dia 4 de julho e ficará nesta fase durante 20 dias úteis. A PT tem o mesmo prazo para apresentar comentários. Assim, o processo irá prolongar-se até ao dia 7 de agosto.
A deliberação definiu também a migração para uma rede de multifrequência (MFN), que será constituída por pequenas redes de frequência única (MFN de SFN).
Fonte: NovidadesTV.com / Sapo.TeK

domingo, 29 de junho de 2014

Emissor do Mendro continua desligado




Emissor do Mendro - Foto: José Moreira
 


O Emissor do Mendro, no concelho de Vidigueira, que transmitiu durante dias consecutivos no canal 40 UHF, frequência 626,000Mhz continua desligado por razões desconhecidas.

Conforme o TDT no Alentejo já tinha anunciado, o emissor esteve em testes durante cerca de 15 dias, com interrupções contínuas, mas emitiu cerca de três dias sem interrupções, 24 horas por dia, até que, sem explicações ou razão aparente, foi desligado.

Dada a extrema importância do funcionamento deste emissor em rede MFN e da qualidade de sinal com que o mesmo cobre os distritos de Beja, Évora, parte de Setúbal e Faro, o TDT no Alentejo questionou a PT Comunicações acerca deste assunto, que nos respondeu o seguinte:

"
Obrigado pelo seu contacto.

 A questão que nos colocou está fora do âmbito do serviço de apoio TDT.

Para mais informações, estamos sempre disponíveis em tdt.telecom.pt

TDT - A Televisão Digital para Todos"

Prontamente, o TDT no Alentejo questionou a ANACOM, telefonicamente e posteriormente por escrito com as seguintes questões:


"Conforme conversa telefónica estabelecido convosco, venho por este meio pedir esclarecimentos, na qualidade de detentor do blogue TDT no Alentejo (www.tdtnoalentejo.blogspot.pt
 
) questionar-vos acerca das emissões do emissor do Mendro, no concelho de Vidigueira, Alentejo.

Há mais de 15 dias que o Centro Emissor do Mendro começou a fazer experiências de emissão do sinal da TDT no canal 40 UHF, frequência 626.000 Mhz. O emissor esteve ligado por alguns periodos de tempo, com interrupções e momentos largos de emissão no ar, particularmente durante o dia.

Nos dias 24, 25 e 26 de Junho do corrente ano, o emissor do Mendro esteve ligado sem quaisquer interrupções durante os dias mencionados, no canal 40 UHF, aquele que está pela ANACOM designado justamente para que este emissor funcione em MFN para os distritos de Beja e Évora, cobrindo ainda algumas partes dos distritos de Setúbal e Faro.

Segundo consegui apurar, as emissões foram recebidas com potência e qualidade de 100% de emissão em Beja, Évora e Grândola, locais de onde nos chegaram relatos de receção do sinal.

Ontem, 26 de Junho ao final do dia, o emissor encontrava-se desligado. Importa realçar que já havia espectadores e instaladores a orientar antenas para o Mendro.

Em conversa tida no local com técnicos da PT há dois dias, foi-nos adiantado que o emissor iria ficar já no ar sem interrupções, faltando apenas efectuar pinturas na estrutura metálica da torre.

Em anexo imagens print screen deste emissor no ar.

Venho por este meio questionar o seguinte:

1 - O emissor do Mendro esteve em testes? Em caso afirmativo, por quanto tempo, desde e até quando?

2 - Por que motivo foi o mesmo desligado?

3 - Quando é que o emissor do Mendro volta a estar ligado sem interrupções?

4 - Qual a potência deste emissor e quais as áreas de cobertura finais a que o mesmo se destina?

5 - Esta frequência, canal 40 UHF é para manter no ar em definitivo?

6 - Os emissores SFN do canal 56 na região de acção do Mendro são para manter ligados?

6 - Também o emissor da Fóia, Monchique, que deverá emitir no canal 43 UHF será alvo em breve do mesmo tipo de acção? 

Importa pois esclarecer estas situações para que a população seja devidamente informada e saiba como proceder.

Poderão também consultar o nosso blogue em www.tdtnoalentejo.blogspot.pt
 
 com informações complementares.

Aguardo na melhor expectativas resposta a estas questões pela parte da ANACOM, uma vez que a linha de apoio da TDT não consegue explicar nada sobre esta matéria."



Continuamos a aguardar explicações por parte desta entidade e logo que sejam dadas, as mesmas serão divulgadas.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Emissor do Mendro desligado por razões desconhecidas


Centro Emissor do Mendro: Foto - José Moreira
 

O TDT no Alentejo verificou que a PT Comunicações, entidade responsável pela construção e manutenção da rede TDT em Portugal, desligou nesta quinta-feira, 26 de Junho, o centro emissor do Mendro no concelho de Vidigueira.

Após mais de duas semanas de testes e de três dias de emissão contínua sem interrupções no canal 40 UHF, frequência 626.000 MHz, este emissor está agora desligado. O TDT no Alentejo desconhece as razões que levaram a este desligamento súbito e inesperado.

O facto é que este emissor já estava a ser recebido em condições nos distritos de Beja, Évora e Setúbal, fator importantíssimo para colmatar as falhas de cobertura inadmissíveis do canal 56 UHF a emitir em rede SFN e que se arrastam desde o início das emissões da TDT há mais de dois anos no nosso país.

O que é facto é que com o aumento das temperaturas são de esperar, uma vez mais, falhas graves na receção do sinal no canal 56 em vários pontos do país, em especial no Alentejo e Algarve, zonas gravemente afetadas por problemas de falta de sinal parcial ou total.

O TDT no Alentejo, cumprindo a sua missão de rigor e independência, tudo fará para apurar as causas deste desligamento repentino e também tudo fará para saber quando voltará a estar este emissor no ar.

O Emissor do Mendro é uma necessidade imperativa no seio das emissões da TDT na região sul do país, pois cumpre a missão fulcral de cobrir em excelentes condições os distritos de Beja, Évora, parte de Setúbal  norte da região do Algarve.
Numa região desfavorecida como áreas de interior do Alentejo e Algarve em que a TV é a única companhia de uma camada da população envelhecida, não pode ser admissível de modo algum que o Mendro esteja desligado.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Emissor do MENDRO já emite a TDT em rede MFN - canal 40 UHF

Após alguns dias de realização de sucessivos testes de emissão, o emissor do Mendro, no concelho de Vidigueira, distrito de Beja, já se encontra a funcionar em pleno, conforme a deliberação da Anacom de 16 de maio de 2013.

Como consta no documento, o canal 40 da banda UHF (626.000 Mhz) foi atribuído ao emissor do Mendro, de forma a que a rede de TDT nacional evolua nos termos da
configuração determinada (MFN de SFN’s).

Emissor do Mendro - Painéis radiantes


O TDT do Alentejo sabe que a zona de cobertura prevista pelo Mendro é semelhante à efetuada pelo mesmo emissor quando emitia apenas em sinal analógico, essa zona está sublinhada na deliberação acima mencionada.

A emissão do sinal de digital de televisão, no canal 40, é efetuada em todas as direções geográficas através de painéis radiantes internos colocados no interior do cimo do emissor. O emissor também emite no canal 56, mas, apenas para as zonas de Portel e Moura e com 3 painéis radiantes colocados a meio da torre e com 350 watts e potência apenas, situação que já acontece há mais de um ano.


 

Foi dito em exclusivo ao TDT no Alentejo por elementos técnicos  ligados ao processo que “o sinal emitido no canal 40 é para continuar” afim de colmatar as dificuldades de receção até então sentidas por muitos portugueses. O mesmo emissor, assim que as condições meteorológicas permitirem, “vai sofrer algumas obras de conservação, incluído uma pintura na torre metálica que suporta os painéis radiantes”.

O TDT no Alentejo pede aos leitores que sintonizem o canal 40 UHF e que nos informe até onde está a chegar a respectiva emissão do Mendro.

Emissor do Mendro


No sul do país aguarda-se agora que rumo semelhante tomem os emissores da Fóia, na serra de Monchique e que também cobre parcialmente o Alentejo e que deverá emitir no canal 43 UHF. Também o emissor de São Miguel, em Faro, deverá emitir no canal 47 UHF, o emissor de São Mamede em Portalegre deverá também emitir no canal 47 e o emissor de Palmela no 45.

Texto: José Moreira / Nelson Medeiros
Fotos: José Moreira

TDT no Alentejo

terça-feira, 24 de junho de 2014

TDT no Alentejo: Pedido de informação

O blogue TDT no Alentejo vem por este meio solicitar a colaboração dos seus leitores acerca do ponto de situação da receção do sinal da TDT portuguesa nas respectivas áreas de residência.
Utilizem o espaço para deixar comentários e digam-nos como é a receção atualmente na vossa zona de residência.

Obrigado pelo vosso contributo

TDT no Alentejo

Queixas sobre TDT aumentam com o calor

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Dois anos após o “apagão” do sinal analógico de televisão, a Televisão Digital Terrestre (TDT) continua a gerar reclamações. A Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (DECO) já recebeu mais de 9.500 reclamações desde 2012 e prevê um aumento das queixas com a chegada do Verão.
Desde a ocorrencia do switch off analógico que existem zonas do país onde há problemas com o sinal da TDT durante todo o ano, agravado-se o problema em épocas de temperatura mais elevada. A Deco tem recebido múltiplas reclamações, “Desde 2012 já recebemos 9.526 queixas só através do formulário que temos online” diz a instituição. Além de reclamações de consumidores, a Deco tem recebido também reclamações de Câmaras Municipais.
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Por sua vez a reguladora do sector, a ANACOM, aponta para uma queda no número de reclamações. De acordo com os últimos dados, no ano passado as queixas diminuíram 82,2%, tendo passado de 8.132 em 2012 para 1.401 em 2013. Fonte oficial da ANACOM garantiu ainda que as queixas estão estáveis, recebendo o regulador entre 100 e 200 por mês.
A Portugal Telecom (PT), empresa responsável pela gestão da plataforma da TDT, explicou que as dificuldades em ver televisão com tempo quente é uma condicionante da própria tecnologia, igual em todos os países, e não da rede em si. “As condições de propagação de sinal não são constantes ao longo do tempo, sendo influenciadas pelas condições atmosféricas/climáticas”.
A DECO tem vindo a alertar para os problemas da TDT desde 2009, antes do apagão analógico. Depois de acumular centenas de queixas, a instituição decidiu em Outubro de 2013 processar a ANACOM, pedindo uma indemnização de 42 milhões de euros pelos danos causados aos consumidores.
Fonte: NovidadesTV.com / SOL

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Emissor do Mendro a emitir no canal 40 UHF ?

Há cerca de 2 semanas que a PTC anda a testar 2 frequências para o sinal de
TDT no Alentejo. Sendo assim os canais nacionais captam-se na cidade de Beja
em 2 frequências distintas, CH40 e CH56, ambas na banda de UHF. Tudo indica
que o emissor do Mendro encontra-se a emitir no canal CH40 e o emissor de
Beja no canal CH56.

Será que esse facto está condicionado às diversas sondas colocadas pela
Anacom?

Será que o sinal destinado ao Alentejo encontra-se distribuído em três
canais distintos CH40, CH43 e CH47, como consta no mapa em anexo?
 
 


Legenda: Mapa de futuras frequências da TDT nacional em MFN
 


São algumas das questões lançadas aos nossos leitores, o que é certo é que o
sinal no canal 40 é mais instável e está a ser emitido com menor potência.
Ficam as imagens em anexo. Participem e deixem os vossos comentários, sobre
as atuais condições de receção do sinal da TDT no Alentejo.



Emissor do Mendro no canal 40 UHF


Emissor de Beja a emitir no canal 56 UHF



Texto e Imagem: José Moreira

sábado, 26 de abril de 2014

Problemas com a TDT persistem dois anos depois

No dia 26 de Abril de 2012, há precisamente dois anos, foram desligados os emissores analógicos de televisão.  
O antigo sistema de transmissão, por imposição da União Europeia, deu lugar à TDT, a Televisão Digital Terrestre.
Melhor imagem, mais qualidade de som e mais serviços disponíveis na televisão foram grandes bandeiras do novo sistema.
Desde a entrada em vigor da TDT que as queixas em torno da recepção se multiplicam um pouco por todo o país. Falta de sinal, ou sinal fraco não permitem que os cidadãos vejam televisão em condições.
Muitos foram obrigados a recorrer a sistemas via satélite e até mesmo a instalar televisão por cabo. No distrito de Beja são vários os exemplos. Em Beringel, vila a 12 quilómetros de Beja, onde está instalado um emissor da TDT, praticamente não é possível receber o sinal televisivo. O problema arrasta-se sem resolução à vista, quem o diz é Arlindo Morais, presidente da Junta de Freguesia de Beringel.
Também Ourique continua com problemas na recepção do sinal. Pedro do Carmo, presidente da Câmara de Ourique classifica este sistema como um “retrocesso no acesso à informação”.
Passados dois anos da sua implementação, a TDT nacional continua a emitir apenas os quatro canais generalistas e o canal Parlamento, e não oferece qualquer canal de rádio nem serviços interactivos, tornando a oferta portuguesa, a par da irlandesa, numa das mais pobres da Europa, segundo um estudo do Observatório Europeu do Audiovisual.
A Itália e a Grã-Bretanha são os países que maior oferta têm, com 90 e 72 canais em sinal aberto, respectivamente.

IN: Rádio Pax - Beja

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Estações de Televisão vão apresentar ao Governo reflexão sobre TDT

O Governo pediu às estações de televisão uma reflexão sobre a Televisão Digital Terrestre (TDT). Poiares Maduro, ministro-adjunto, garantiu que a consulta pública que será lançada pela ERC e Anacom estará para breve.
O Governo está à espera de uma reflexão sobre a Televisão Digital Terrestre (TDT) por parte dos operadores de televisão. Poiares Maduro, ministro-adjunto, garantiu em conferência de imprensa que “os operadores de televisão prometeram-me apresentar a sua própria reflexão sobre a TDT”.

Isto a acrescentar à consulta pública que ERC e Anacom estão ainda a preparar no âmbito da Televisão Digital Terrestre. E que, voltou a dizer Poiares Maduro, está para breve.
“As decisões têm de ser tomadas num prazo breve, mas têm de ter em conta decisões mais estratégicas e profundas sobre o futuro do audiovisual e da televisão”, garantiu Poiares Maduro.
O ministro-adjunto admite que não depende apenas do Governo as decisões relativas à TDT.
Fonte: NovidadesTV.com / Jornal de Negócios